Nuno Miguel da Costa Alves, nascido a 14 de Setembro de 1972, na freguesia de Paranhos, concelho do porto, licenciado pela escola superior de artes e Design no ano de 1997,em arquitectura de interiores/ Design industrial, desde cedo se iniciou nas artes plásticas como complemento da sua realização pessoal.Embora com um vasto curriculum na área pedagógica, a pintura sempre me acompanhou como um outro eu, indissociável, e uma necessidade de compreender a verdadeira natureza do ser humano e de toda a espiritualidade criada por ele e com ele. Talvez por isso as pinturas, desenhos e grafismos ou até mesmo esculturas se identifiquem um pouco com a necessidade de compreender a verdadeira razão do ser humano, da sociedade por nós criada. Como dizia Picasso “Toda a arte é uma mentira que nos ajuda a compreender a verdade …”.Poderemos chamar de humanismo ao tipo de trabalho executado por mim, em virtude de eu não desenhar imagens mas sim sentimentos, vivências. Por trás de uma imagem, física ou não e seja ela qual for, existirá sempre um conteúdo espiritual, seja ele de dor, alegria, tristeza ou nostalgia. A música também se pode pintar!O aspecto cromático representado é também importante no complemento gráfico, pois o amarelo pode ser uma cor fria contextualizada com o vermelho, pois tudo é desvirtualizado e no âmago da anatomia o complemento da linha será sempre a cor.Nos meus trabalhos a didascália torna-se um elemento de equilíbrio formal, pois a escrita será sempre uma forma de arte, em que a mensagem poderá passar de uma forma mais directa, mais inteligível, até uma forma mais subliminar enquanto pintura. A explosão de sentimentos absorve-nos com a leitura da forma, traz-nos cheiros, movimenta-nos nos sentimentos, na espiritualidade revivalista do ser humano.Enquanto desenho, procuro ser o mais diagramático possível para que se possa compreender o nascimento da obra, das sensações evolutivas e do nascimento da realidade desvirtualizada de um trabalho. Para se compreender a obra será sempre necessário conhecer o autor!Todos os meus trabalhos complementam uma leitura sociológica, pois nunca nos poderemos esquecer que nós, fazemos a sociedade mas ao mesmo tempo somos transformados por ela, e é essa mesma sociedade que nos transporta para uma realidade deturpada da … realidade.
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